Perdida nas mascaras
Nas sombras do tempo ande passas.
Tempo vulgar como o vento…
Ando sob passos curvilíneos
Numa procura constante…
Nesta procura constante…
Vejo os teus olhos...
Os teus olhos sangrados.
Pergunto-me se o ar os podem
secar
Se será o próprio tempo, o céu ou
o mar
Pergunto-me quem me pode ajudar
A traçar caminhos retos
A apagar as sombras da busca
constante.
Desta busca constante.
Que me dá sentido
Se é que há algum…
Quero mais luz, iluminar-me...
Luz que não me oculte o caminho
Da busca constante
Quero o teu brilho.
Seguir-te perto de mim
Ler-me num abraço
Escrever-me em ti…
Até ao fim.
Laura Herrera González e Altino Pinheiro
©2015 - In. Poesia Ilustrada