sábado, 26 de março de 2016

Busca Constante


Perdida nas mascaras
Nas sombras do tempo ande passas.
Tempo vulgar como o vento…
Ando sob passos curvilíneos
Numa procura constante…
Nesta procura constante…
Vejo os teus olhos...
Os teus olhos sangrados.

Pergunto-me se o ar os podem secar
Se será o próprio tempo, o céu ou o mar
Pergunto-me quem me pode ajudar
A traçar caminhos retos
A apagar as sombras da busca constante.
Desta busca constante.
Que me dá sentido
Se é que há algum…   

Quero mais luz, iluminar-me...
Luz que não me oculte o caminho
Da busca constante
Quero o teu brilho.
Seguir-te perto de mim
Ler-me num abraço
Escrever-me em ti…

Até ao fim.

Laura Herrera González e Altino Pinheiro 
©2015 - In. Poesia Ilustrada