Que cores pintam a cidade urbana, metropolitana… onde moras?
Tem verde sedoso de esperança, branco puro de imensidão,
olho azul de criança…
Onde nasce o sol em cada manhã?
Por detrás dos blocos de betão, no alto da torre da igreja da
Senhora da Aflição ou no teu rosto morno de gratidão.
É mesmo sol, verdade?
Tem terra arável a tua cidade?
Para semear migalhas de pão, folha perfumada de hortelã,
um filho que pinte meus sonhos com lápis de cera, premonição.
Que gosto tem a tua cidade?
Doce compota de figo, teus peitos melados,
laranjada gaseificada, biscoitos de milho doirados.
E tem noite a tua cidade?
Tão noite assim para que no silêncio desta durmamos, amemos…
esperando por mais nada a não ser o dia… na tua cidade.
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