na boca relógio.
Tic tac, tic tac…
Voam as horas
em frases e letras.
Doce mente,
grado amargo,
ciência parca.
Sabe o que diz.
Perde por dizer.
Não se cala,
não sente.
Move-se com poder,
ignora a fala,
boca com sede,
fala a correr.
Língua que arde.
É teu hábito,
é teu hálito.
Tic tac , blá blá blá…
Tua bocarra
passa o tempo
sempre em farra
sem nada dizer.
Calando a graça
do teu lindo ser
Fevereiro 2013
© Altino Pinheiro
© Altino Pinheiro
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