Por onde
anda este pedaço de mim feito livro?
Livre tão
solto, como as páginas coloridas, sentidas, numeradas.
Onde andam
os escritos de mim, tão raros, nostálgicos, prosaicos, finíssimos?
Que mundo
saberá das coisas e coisinhas minhas, que fui pensando, guardando, amando?
Quem me
sentirá, lendo-me inteira em frases leves como penugem de Priolo, preso num
mato de silabas gramaticais.
Que línguas,
que bocas, prenunciarão um monte de
palavras que colhi Entrilhas?
Carta a
Carla Verissimo – O favor que o teu “Entrilhas” fez em acompanhar-me numa das
mais importantes viagens da minha vida. Numa mochila de trapos, um confidente
inspirador.
18 Agosto
2013
© Altino Pinheiro
© Altino Pinheiro
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